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  • Pr. Manolo Damasio

32 - Os adventistas e o meio ambiente

Durante os últimos sete dias, você fez uma jornada interessante através da natureza e do meio ambiente, tomou conhecimento da importância da saúde ambiental e suas repercussões sobre a saúde do Planeta e dos seres que nele vivem, foi alertado para o papel que cada filho de Deus deve desempenhar como guardião do meio ambiente e compreendeu que meio ambiente é algo que pode ser restrito, como a atmosfera de uma casa, ou amplo como o próprio mundo em que vivemos. Sendo assim, por que mais um dia para refletirmos sobre o papel dos adventistas junto ao meio ambiente?


Bem, é isso que tentaremos responder. É necessário que você conheça o que pensa a Igreja, como instituição, a respeito desse tema.


Declaração dos Adventistas do Sétimo Dia Sobre o Ambiente

O mundo no qual vivemos é um dom de amor do Deus criador, dAquele “que fez os céus, e a terra, e o mar e as fontes das águas” (Apocalipse 14:7; 11:17, 18). Dentro dessa Criação, Ele colocou os seres humanos, postos intencionalmente em relacionamento com Ele, outros seres e o mundo ao redor. Portanto, como adventistas do sétimo dia, nós mantemos que sua preservação e cuidado estão intimamente relacionados com o nosso serviço a Ele.

Deus estabeleceu o Sábado, o sétimo dia da semana, como um memorial e permanente lembrança do Seu ato criativo e do estabelecimento do mundo. Ao repousar nesse dia, os adventistas do sétimo dia rea- firmam o sentido especial de relacionamento com o Criador e Sua Criação. A observância do Sábado apóia a importância de nossa integração com o ambiente.

A decisão humana de desobedecer a Deus quebrou a ordem original da Criação, resultando em uma desarmonia alheia aos Seus propósitos. Assim, o ar e as águas foram poluídos, florestas e vida selvagem espoliados e os recursos naturais explorados. Porque reconhecemos os humanos como parte da Criação de Deus, nossa preocupação com o ambiente estende-se à saúde pessoal e ao estilo de vida. Advogamos uma maneira de viver saudável e rejeitamos o uso de substâncias tais como o tabaco, o álcool e outras drogas que prejudicam o corpo e consomem os recursos da Terra. Promovemos uma simples dieta vegetariana.

Como adventistas do sétimo dia estamos comprometi- dos com um relacionamento respeitoso e cooperativo entre todas as pessoas, reconhecendo nossa origem comum e percebendo nossa dignidade humana como um dom do Criador. Sendo que a pobreza humana e a degradação do ambiente estão inter-relacionadas, nós nos empenhamos em melhorar a qualidade de vida de todas as pessoas. Nosso alvo é o desenvolvimento equilibrado dos recursos enquanto as necessidades humanas são satisfeitas.


O progresso genuíno em relação ao nosso ambiente natural repousa sobre esforços pessoais e cooperati- vos. Aceitamos o desafio de trabalhar com o propósito de restaurar o total desígnio de Deus. Movidos pela fé em Deus, nós nos comprometemos a promover a cura que surge, tanto no nível pessoal como no ambiental, de vidas integradas ao serviço de Deus e da humanidade. Nesse compromisso, nós afirma- mos nossa mordomia da Criação de Deus e cremos que a total restauração será complementada apenas quando Deus fizer novas todas as coisas.

(Essa declaração, sob o título Cuidando da Criação, foi primeiramente adotada durante o Concilio Anual da Igreja Adventista do Sétimo Dia, em outubro de 1992. Outros detalhes e outras declarações sobre os cuidados com o meio ambiente podem ser encontra- dos no endereço www.adventist.org).

Nota: Algumas idéias usadas neste tema foram inspiradas no trabalho de John T. Baldwin (PhD pela University of Chicago) e professor de teologia no Seminário Adventista do Sétimo Dia da Andrews University, Berrien Springs, Michigan, EUA. O trabalho foi publicado na revista Diálogo Universitário e encontra-se à disposição no site www.adventist. org/education/dialogue/.


O princípio bíblico de proteção da Terra

No primeiro tema que abordamos, verificamos nossa missão individual com o cuidado da natureza, mas agora é importante aprofundar nossa base bíblica no que concerne à missão de cuidar do ambiente em que vivemos.

Em Apocalipse 14:7, o primeiro anjo convoca a todos para adorarem “Àquele que fez os céus, a terra, o mar e as fontes das águas”. Essa é uma clara alusão a Deus, identificando-O pelas obras de Suas mãos e, em particular, o ambiente terrestre original. Quando se lê o relato da Criação, no capítulo 1 de Gênesis, tem-se claramente a idéia de que Deus é o criador do meio ambiente. O fato de que cada coisa criada tenha recebido uma qualificação de aprovação de seu próprio criador (“... e viu Deus que era bom...”), é outro tópico a considerar. Por fim, Deus fez um ambiente adequado para o homem que criara e deu-lhe a incumbência de cuidar desse meio. Daí por diante, vemos que, na maioria dos casos, o relacionamento de Deus com Suas criaturas pecadoras consta de grandes lições e advertências quanto à preservação do meio ambiente.

Em Levíticos 24:2 a 8, Deus ensina a necessidade da renovação da terra, ao instituir um ano de descanso após 6 anos de plantio e colheita. Assim fazendo, Deus instruía os israelitas sobre a conservação do solo.

Em Apocalipse 7:3 e 11:8 é feita uma clara alusão ao cuidado de Deus pela Terra e as conseqüências atri- buídas aos que danificarem nosso ambiente. No pri- meiro verso, Deus justifica o cuidado com o ambiente a fim de preservar a vida de seus filhos, que ainda não haviam sido selados. Já no último verso, vemos a destruição dos que destroem a Terra, numa alusão clara à desaprovação de Deus pelos crimes contra o meio ambiente.


Um Conselho Abalizado

Os estudantes da Andrews University receberam de Dennis Woodland, o seguinte conselho:

• Conscientizem-se sobre o uso de energia.

• Sejam um “ecoconsumidor” quando for ao mercado.

• Comecem a reciclar o lixo doméstico.

• Encorajem sua instituição de ensino a plantar um arvoredo no campus.

• Ponham etiquetas nas árvores do campus para estimular o cuidado e a apreciação da terra verde.

• Apóiem grupos ecológicos locais.

• Gastem mais tempo em meio à Natureza.

• “Pensem globalmente, ajam localmente”.

Dennis W. Woodland, “Christian Environmental Stewardship,” Lake Union Herald (December 1996), págs. 12 e 13. Citado por John T. Baldwin.

Como mordomos de Deus, Ele nos confiou o cuidado do meio ambiente em que vivemos. De nossa parte, devemos ser fiéis também quanto ao cuidado com a Sua Criação, sabendo que...



Deus cuida de tudo, sustentando todas as coisas que criou. Aquele que mantém os incontáveis mundos através da imensidão do Universo, ao mesmo tempo atende as necessidades do pequeno pardal que, confiante, solta o seu humilde gorjeio. O Pai celeste observa com ternura cada um de Seus filhos quando saem para o seu trabalho diário, assim como quando se entregam à oração; quando repousam à noite, e quando se levantam pela manhã; quando o rico se banqueteia em seu palácio, ou quando o pobre reúne seus filhos em torno da mesa escassa. Nenhuma lágrima é derramada sem que Deus saiba. Não há sorriso que Ele não perceba. – Caminho a Cristo, pág. 86.


 

Faltam 8 dias para o fim da jornada.


A partir de amanhã a ênfase passa a ser na saúde social e o impacto nos nossos relacionamentos.


 


A diferença é a oração

“A oração é a resposta para cada problema da vida. Ela nos põe em sintonia com a sabedoria divina, a qual sabe como ajustar cada coisa perfeitamente. Às vezes, deixamos de orar em certas circunstâncias porque, a nosso ver, a situação é sem esperança. Mas nada é impossível com Deus. Nada é tão emaranhado que não possa ser remediado, nenhuma relação humana é tão tensa que Deus não possa trazê-la à reconciliação e à compreensão; nenhum hábito é tão profundamente enraizado que não possa ser vencido; ninguém é tão fraco que Ele não possa tornar forte. Ninguém é tão doente que Ele não possa curar. Nenhuma mente é tão obscura que Ele não possa tornar brilhante. Se alguma coisa nos causa preocupação ou ansiedade, paremos de propagá-la e confiemos em Deus por restauração, amor e poder.” Review and Herald, 7 de outubro de 1865.



Fonte: 2 Seminário de Enriquecimento Espiritual, DSA 2017.

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