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  • Pr. Manolo Damasio

31 - Educação ambiental

Quando pensamos em educação, devemos ter o cuidado de considerar esse aspecto da vida em toda a sua abrangência. A educação deve contemplar os aspectos científicos, literários, gramaticais, comporta- mentais, higiênicos, espirituais, sociais e ambientais, além de outros. Para que haja uma boa educação, são necessários bons livros e bons mestres. Também não se devem dispensar os bons métodos.

Dentre os compêndios empregados na educação, a Bíblia e a natureza são, inquestionavelmente, os melhores. As primeiras lições ensinadas aos filhos, antes mesmo de irem às escolas, devem ser com a Bíblia e com a natureza ao ar livre.

Mães, permiti que as crianças brinquem ao ar livre, escutem os trinos dos pássaros e aprendam o amor de Deus segundo se acha expresso nas belas obras que criou. Ensinai-lhes singelas lições do livro da natureza e das coisas que as rodeiam; e, à medida que a mente se lhes desenvolve, podem ser acrescentadas lições dos livros, sendo firmemente fixadas na memória. – Orientação da Criança, pág. 34.

E para as famílias que têm filhos já crescidos, que foram criados sem contato com a natureza, já passou o tempo? Que se pode fazer agora?


O cultivo do terreno é bom trabalho para as crianças e jovens. Leva-os ao contato direto com a natureza e com o Deus da Natureza. A educação em tal ambiente está de acordo com as indicações que Deus deu para a instrução da mocidade. À criança nervosa ou ao jovem nervoso, que acha cansativas e difíceis de lembrar as lições dos livros, será isto especialmente valioso. Há, para esses, saúde e feli- cidade no estudo da natureza; e as impressões produzidas não se lhes dissiparão da mente, pois estarão associadas com os objetivos que se acham continuamente diante de seus olhos. – Orientação da Criança, pág. 34.

Bem, hoje é o sétimo dia em que você trabalha sua saúde ambiental, bem como a de sua família. Creio que é chegada a hora de refletirmos mais profundamente sobre esse assunto.

Será que as questões ambientais são de tão grande importância para o homem, aos olhos de Deus? O que você acha?

Quando lemos os primeiros versículos do capítulo um de Gênesis, encontramos Deus preparando um ambiente para os seres vivos que haveria de criar. Fez a Terra em sua estrutura física, depois colocou água no mundo; fez o Sol, a Lua e também as estrelas; fez o vento e as nuvens. Depois, coloriu tudo com diferentes matizes ao criar os vegetais. Em seguida, criou os pássaros e os demais seres vivos do reino animal. Quando todo o ambiente estava pronto, criou o homem e o colocou nesse local maravilhoso que chamou Éden. A sucessão entre o dia e a noite, a direção do vento e sua própria existência, os mistérios da luz e do som (Jó 37:16), a floração das plantas, os frutos deliciosos, tudo isso era objeto de admiração e estudo aos alunos da primeira escola ao ar livre na Terra.

Quando o homem caiu em pecado, Deus teve que expulsá-lo do Éden. Uma das primeiras lições foi avisar-lhe de como seria o ambiente que teria que enfrentar (Gênesis 3:18). Depois, vemos Deus usando as forças ambientais da natureza por ocasião do Dilúvio. Muitas vezes, como no caso de Moisés, vemos Deus retirando Seus instrumentos humanos para um lugar no deserto ou em outro ambiente longe da civilização, com o propósito de preparar Seus servos, em meio à natureza, para as grandes tarefas por Ele designadas.


Durante os momentos que se seguiram à morte de Jesus, a natureza deu visíveis sinais de sua íntima relação com o seu Criador. Embora haja trabalhado muito dentro das cidades, Jesus sempre buscou as montanhas e os lugares reservados, em meio à natureza, para comungar com o Pai Celestial e dEle obter forças para continuar em sua árdua missão. No final de toda a história da humanidade, revoltada e destroçada, a natureza tornar-se-á inóspita por mil anos, em nosso Planeta.


Porém, ao final desses mil anos, Deus ressuscitará a natureza que criou, linda, exuberante, maravilhosa! Sim, a natureza cantará conosco, em júbilo, o grande dia da vitória do nosso Redentor. E quanto a nós? Bem, ser-nos-á devolvida a beleza edênica e o grande livro da natureza será novamente um compêndio que Cristo utilizará para Seus agradáveis encontros com os seres humanos.


O Livro da Natureza

• É uma fonte infalível de instrução.

• Foi usado como compêndio no Éden.

• Mesmo maculado pelo pecado, continua nos ensinando preciosas lições, desde a queda.

• Ilustra as lições da Bíblia.

• Tem seus mistérios interpretados pela Bíblia.

• O estudo da natureza fortalece a mente.

• A natureza e a Bíblia eram os compêndios usados na educação de Jesus.

• Jesus usou o Livro da Natureza para educar o povo e Seus discípulos.

Esses são apenas alguns poucos motivos para que você perceba o quanto é importante o contato com a natureza. Para aumentar seus conhecimentos sobre cada um dos tópicos citados, leia o capítulo 6 – O Livro da Natureza, em Orientação da Criança, de Ellen G. White.


Há lições práticas no ambiente natural

Reserve tempo para ir ao campo. Pode ser um local onde há mata, um parque, uma praia mais afastada, um sítio seu ou de um amigo. Procure sentir quão agradável é o dia em meio à natureza. Uma vez lá, releia este tema.

Em seguida, faça suas próprias observações. Procure aprender com tudo o que vê. Observe, por exemplo, as formigas. Elas estão por toda parte. São uma sociedade altamente organizada. São trabalhadoras e operosas. Trabalham nos dias secos para armazenar sua comida para o futuro. Constroem suas próprias casas. Cada integrante dessa sociedade tem seu papel e não há disputas. A própria Bíblia faz alusões a esses insetos: “Vai ter com a formiga...”. Em muitas áreas de nossa vida, precisamos aprender as lições que nos são ensinadas pelas formigas.

Podemos seguir-lhes o exemplo. Se pouparmos, poderemos contribuir para uma vida pessoal equilibrada. É o caso do orçamento em casa, reservando dinheiro para as ocorrências imprevisíveis no amanhã. Também em nossa relação com a igreja a que freqüentamos: cada “formiguinha” pode contribuir com seus dízimos e ofertas. Não é o esforço de uma só “formiguinha” que ajudará a fazer uma igreja grande e operante, mas a soma dos esforços coordenados de todas as “formiguinhas” poderá contribuir para que a obra de Deus cresça enquanto há tempo, porque logo virá o inverno dos últimos dias.


Agora é com você! Transcrevemos abaixo diversas lições que você poderá aprender e ensinar pelo que observa na natureza. Para mais detalhes, leia o capítulo 7 do livro Orientação da Criança, de Ellen G. White, sob o título: Lições Práticas do Livro da Natureza.

Que lições você têm aprendido com a natureza ou ensinou a seus filhos, alunos, netos, sobrinhos, etc.?

• A voz de Deus nas obras de Suas mãos. [ ]


• O amor e o caráter de Deus. [ ]


• A perfeição de Deus. [ ]


• Deus como Criador. [ ]


• O Sábado. [ ]


• Obediência à lei. [ ]


• Lições de Mordomia. [ ]


• Lições da semeadura. [ ]


• Confiança e perseverança. [ ]


A comunhão com Cristo influencia o seu relacionamento com a natureza e o ambiente em que vive, portanto, saiba que...


Deus cuida de tudo, sustentando todas as coisas que criou. Aquele que mantém os incontáveis mundos através da imensidão do Universo, ao mesmo tempo atende as necessidades do pequeno pardal que, confiante, solta o seu humilde gorjeio. O Pai celeste observa com ternura cada um de Seus filhos quando saem para o seu trabalho diário, assim como quando se entregam à oração; quando repousam à noite, e quando se levantam pela manhã; quando o rico se banqueteia em seu palácio, ou quando o pobre reúne seus filhos em torno da mesa escassa. Nenhuma lágrima é derramada sem que Deus saiba. Não há sorriso que Ele não perceba. – Caminho a Cristo, pág. 86.


 

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A diferença é a oração

“A oração é a resposta para cada problema da vida. Ela nos põe em sintonia com a sabedoria divina, a qual sabe como ajustar cada coisa perfeitamente. Às vezes, deixamos de orar em certas circunstâncias porque, a nosso ver, a situação é sem esperança. Mas nada é impossível com Deus. Nada é tão emaranhado que não possa ser remediado, nenhuma relação humana é tão tensa que Deus não possa trazê-la à reconciliação e à compreensão; nenhum hábito é tão profundamente enraizado que não possa ser vencido; ninguém é tão fraco que Ele não possa tornar forte. Ninguém é tão doente que Ele não possa curar. Nenhuma mente é tão obscura que Ele não possa tornar brilhante. Se alguma coisa nos causa preocupação ou ansiedade, paremos de propagá-la e confiemos em Deus por restauração, amor e poder.” Review and Herald, 7 de outubro de 1865.



Fonte: 2 Seminário de Enriquecimento Espiritual, DSA 2017.

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