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  • Pr. Manolo Damasio

30 - Ambiente e exercício

Pense em algumas formas de investimento. Não! Não siga lendo! Pare e pense! Agora, diga para você mesmo qual das formas em que pensou é a melhor.

Que critérios você usou para chegar à melhor forma de investir? Foi o retorno desse investimento? Obviamente! Todo investidor está interessado no retorno. Agora vem outra pergunta: Você é um investidor sábio? Tem investido seus bens adequadamente? Quando alguém nos fala de investimentos, logo pensamos em dinheiro. É, mas existem outras formas de investimento que são maravilhosamente rentáveis e que não têm necessariamente relação alguma com dinheiro.

Todos os dias nós investimos algo. Até mesmo na igreja, alguns aspectos caracterizam o puro investimento. Por exemplo: quando devolvemos os dízimos, estamos contribuindo para a pregação do Evangelho; com as ofertas, estamos investindo na preparação de nossos líderes, na construção de templos para louvar ao Senhor, no bem-estar das famílias assistidas pela ADRA Internacional ou pela ADRA local, através das Sociedades de Dorcas da igreja, etc. Como resultado, colhemos pessoas batizadas para Deus, felicidade para as famílias pobres atendidas, assistência a comunidades atingidas por calamidades, além de outros frutos maravilhosos.


Qual é o seu parecer?

Seria uma alternativa viável investir 40 minutos por dia, ou mesmo uma hora, num total de 365 horas anuais, em uma ativi- dade que lhe permita pensar com maior clareza, trabalhar com mais entusiasmo, estudar com maior proveito e controlar melhor suas emoções e sua vida? Vale a pena investir umas 4 mil de nossa vida, desde que vivamos 40 mil horas a mais (ou seja, uns 5 anos extras)? Seria justificável o esforço se fossem esses os cinco melhores anos de nossa vida?


O melhor investimento

Nosso maior capital é a saúde. Vernon W. Foster, em seu livro Retorne ao Natural, pág. 97, aconselha:

“Um programa equilibrado e bem planejado de acondiciona- mento físico é o maior investimento que podemos fazer. Produz dividendos não só na extensão da vida, como também, em sua qualidade. Pode evitar sermos interna- dos freqüentemente em hospitais, ou sermos esquecidos, quando a idade pesar, em algum abrigo para anciãos.”

De quebra, este tipo de investimento paga dividendos extras, produzindo bem-estar e alegria de viver. E se o local for ao ar livre, pode render mais saúde para os ossos, vasos sanguíneos, coração e pulmões, além de facilitar o bom funcionamento do intestino, contribuindo assim para manter a pessoa sempre jovem, vigorosa e saudável.


A natureza é o médico de Deus. O ar puro, a alegre luz solar, as belas flores e árvores, os belos pomares e vinhas e o exercício ao ar livre nessa atmosfera são transmissores de saúde – o elixir da vida. – CBV, pág. 264.

Começando o condicionamento físico

Antes de mais nada, torne a atividade física uma atividade interessante e agradável. Para isso, acerte com uma pessoa amiga um programa diário de atividades físicas, quando um poderá estimular o outro. É agradável conversar enquanto se faz atividade física.


Vamos por partes: Primeiro passe no médico, fisioterapeuta ou professor de educação física. Cheque seu coração e descubra sua real condição atlética. Em seguida, discuta com ele qual será a sua carga diária de exercícios físicos (em termos de tempo e intensidade).

Hoje em dia, as pessoas estão cada vez mais sedentárias. Muitas máquinas e eletrodomésticos substi- tuíram o trabalho físico. Alguns passam o domingo inteiro assistindo esportes pela TV e, pior, comendo enquanto assistem. Outras pessoas preferem ir às academias. Isso é bom, mas o lamentável é que nesses ambientes não há oxigênio à disposição, pelo menos da mesma forma que existe numa atividade ao ar livre.

Ao começar, uma boa dica é: “Não se apresse!” Comece devagar e vá aumentando a carga, paulatinamente. Uma carga de atividades físicas além do que possamos suportar produz dores que poderão desanimar qualquer principiante. Com o tempo, você vai melhorando seu condicionamento físico e também sua saúde. Daí, uma das coisas que primeiro você vai notar é uma melhora nas funções intestinais e na qualidade do sono.


Por que ao ar livre?

Quando nos exercitamos ao ar livre, temos mais espaço, obtemos mais oxigênio, economizamos com gastos em academias e podemos admirar as belas coisas que Deus fez. É claro que estamos falando em praticar exercícios em um local arborizado, tranqüilo e seguro.

Nas grandes cidades, há sempre um parque com pistas para a prática de exercícios. Se a sua cidade é costeira, melhor ainda! Pratique exercícios à beira- mar. Se você vive em uma região campestre, procure um lugar aprazível.

Outra dica importante é evitar os solos muito planos. Uma trilha ideal será cheia de altos e baixos. Isto con- tribuirá para exercitar, de formas diferentes, o maior número de músculos e articulações.

Sem sombra de dúvidas, quando em meio à natureza, a melhor forma de fazer exercícios é caminhar. A caminhada não traz os impactos de uma corrida sobre as articulações dos joelhos.

Quando se caminha ao ar livre, pode-se estar olhando o horizonte e vendo as diferentes cores da natureza. Os diversos tons de verde, o azul celeste e os variados matizes de branco e cinza das nuvens são transmitidos ao cérebro, relaxando e produzindo uma agradável sensação de bem-estar. Isaías, capítulo 29, verso 40, bem poderá ser empregado para retratar os benefícios do exercício ao ar livre:


“Dá vigor ao cansado e multiplica as forças ao que não tem nenhum vigor.”

Antes de começar, faça uma sessão de alongamento dos diferentes músculos. Depois, aqueça um pouqui- nho com exercícios moderados e localizados. Pronto! Agora é só colocar o pé na estrada! Vá andando devagar, inicialmente; depois, aumente lentamente a velocidade.


Multidões de mulheres são nervosas e cheias de preocu- pações porque se privam do ar puro que lhes proporcio- naria um sangue puro, e da liberdade de movimentos que impeliria o mesmo através das veias, dando-lhes vida, saúde e energia. Muitas mulheres têm-se tornado inválidas confirmadas, quando poderiam haver fruído boa saúde, e muitas têm morrido de tuberculose e outras doenças, quando lhes teria sido possível viver o determi- nado termo da vida, houvessem elas se vestido de acordo com os princípios da saúde, fazendo abundante exercício ao ar livre. – Ciência do Bom Viver, 293.

Agora, tome como propósito, para louvar a Deus e começar a cuidar melhor do Templo do Espírito Santo traçando um programa individual de exercícios físicos.


Para desenvolver o hábito de caminhar todos os dias, primeiro você terá que aprender a ir à presença de Deus todos os dias, sabendo que...



Deus cuida de tudo, sustentando todas as coisas que criou. Aquele que mantém os incontáveis mundos através da imensidão do Universo, ao mesmo tempo atende as necessidades do pequeno pardal que, confiante, solta o seu humilde gorjeio. O Pai celeste observa com ternura cada um de Seus filhos quando saem para o seu trabalho diário, assim como quando se entregam à oração; quando repousam à noite, e quando se levantam pela manhã; quando o rico se banqueteia em seu palácio, ou quando o pobre reúne seus filhos em torno da mesa escassa. Nenhuma lágrima é derramada sem que Deus saiba. Não há sorriso que Ele não perceba. – Caminho a Cristo, pág. 86.


 

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A diferença é a oração

“A oração é a resposta para cada problema da vida. Ela nos põe em sintonia com a sabedoria divina, a qual sabe como ajustar cada coisa perfeitamente. Às vezes, deixamos de orar em certas circunstâncias porque, a nosso ver, a situação é sem esperança. Mas nada é impossível com Deus. Nada é tão emaranhado que não possa ser remediado, nenhuma relação humana é tão tensa que Deus não possa trazê-la à reconciliação e à compreensão; nenhum hábito é tão profundamente enraizado que não possa ser vencido; ninguém é tão fraco que Ele não possa tornar forte. Ninguém é tão doente que Ele não possa curar. Nenhuma mente é tão obscura que Ele não possa tornar brilhante. Se alguma coisa nos causa preocupação ou ansiedade, paremos de propagá-la e confiemos em Deus por restauração, amor e poder.” Review and Herald, 7 de outubro de 1865.



Fonte: 2 Seminário de Enriquecimento Espiritual, DSA 2017.

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