Essa semana o mundo do esporte foi bombardeado com uma daquelas notícias que você torce pra não ser verdade.
A queda de um helicóptero na região de Los Angeles, com 9 pessoas à bordo, teve entre as vítimas Kobe Bryant e sua filha de 13 anos. Isso trouxe um impacto devastador sobre os fãs de basquete e mesmo entre os que não acompanham atentadamente a Liga Americana de Basquete (NBA).
Mesmo quem nunca jogou basquete ou sequer acompanhou o campeonato local, teve seu interesse despertado por esse atleta extremamente determinado. Sua carreira foi marcada por um talento incrível e uma vontade de vencer que inspirava as pessoas. Jogou muitas vezes lesionado e com dores.
Fez a proeza de marcar 81 pontos em um único jogo. E para os que acompanham os Mavericks, jamais esquecerão o dia quando o número 8 do Lakers (depois ele acabou trocando para para o número 24) quando Kobe marcou 62 pontos até o terceiro quarto, um a mais que o time inteiro de Dallas.
Michael Jordan ocupa, na opinião da maioria, o posto de melhor de todos os tempos, mas Kobe Bryant foi o primeiro ídolo de massa da NBA quando a internet mudou o mundo em que vivemos.
Jordan teve um impacto global, antes dos memes, stories e da viralização. Mas, Kobe conseguiu preencher o vácuo deixado por Jordan como dono da NBA e brilhou numa escala mundial. Com as transmissões ao vivo, os canais Pay Per View, Twitter, Facebook, Instagram e vídeos no Whatsapp.
Considerado um homem de família e um pai atencioso, viveu um escândalo fora das quadras quando foi acusado de abuso sexual, fazendo um acordo com a camareira de um hotel que o processou. Juridicamente absolvido, pediu desculpas publicamente à esposa pela traição e reconstruiu sua família.
Dono de 2 títulos olímpicos pela Seleção Americana, 5 títulos nacionais, 18 participações no All-Star Game e a posição de 4o maior pontuador da história do basquete, com 33.643 pontos — marca superada por LeBron James, ironicamente, um dia antes do acidente.
Ao pensar na esposa e três filhos que ele deixou, tendo apenas 41 anos de idade. No impacto de sua morte sobre as pessoas, nos fãs do esporte, nos jovens da minha igreja — fui levado a refletir em como a vida é frágil, como somos vulneráveis. Como as coisas podem mudar tão repentinamente. Nunca sabemos quando será a última refeição ou aniversário com a família. Por isso, abrace mais. Ame mais.
Os que crêem nas Escrituras sabem que a vida não se resume a esta existência. Essa vida é a única chance que temos de optar pela outra vida que nos foi prometida.
Kobe adotou um slogan — o Mamba mentality. Um tipo de comportamento associado ao esforço e determinação.
Se esse tipo de postura o ajudou como atleta, não seria útil de alguma forma em sua caminhada cristã? Haveria um projeto mais importante do que a sua salvação?
Não desista de si mesmo. Não se entregue ao desânimo. Aquele que venceu a morte e o inferno já garantiu que você levantará o troféu.
Mas, ainda que reconheçamos a importância da determinação, o cristão sabe que a força não está dentro dele, ela vem de fora. Podemos todas as coisas, porque Ele nos fortalece (Filipenses 4:13).