“Não fique pensando que você é sábio; tema ao Senhor e não faça nada que seja errado. Pois isso será como um bom remédio para curar suas feridas e aliviar seus sofri- mentos.” (Provérbios 3:7 e 8, NTLH).
Vários cientistas estão estudando as relações entre saúde e fé. Pesquisas apontam que as pessoas com fé, ou que seguem uma religião, têm maior longevidade e hábitos de vida mais saudáveis, aderem mais facilmente aos tratamentos e se recuperam melhor de cirurgias. Diversas pesquisas no mundo inteiro mostram a fé como um dos fatores determinantes nos tratamentos e na qualidade de vida dos pacientes, independente da religião.
Na atualidade, uma nova área da medicina foi criada, a psiconeuroimunologia, para estudar a forma como as emoções, a crença e a atitude positiva influenciam o sistema imunológico das pessoas. Essa noção, que perdeu força no Ocidente, com o racionalismo acima de tudo, vem sendo recuperada por meio de pesquisas que mostram a correlação entre emoções e corpo. A psiconeuroimunologia significa o estudo dos mecanismos de interação e comunicação entre a mente e os três sistemas responsáveis por manter o organismo equilibrado: o sistema nervoso, o imu- nológico e o endócrino.
Segundo um amplo estudo realizado através de dados obtidos em 42 pesquisas científicas, com mais de 126 mil casos, os religiosos (praticantes), em geral, tinham
29% a mais de possibilidade de viver mais tempo do que os não-religiosos. Outros cientistas americanos estudaram 3.963 pessoas e notaram que os religiosos praticantes tinham menor incidência de hipertensão arterial – a pesquisa foi divulgada na publicação Psychiatry Med, em 1998.
Fazer a vontade do Senhor é verdadeiramente “um bom remédio para curar suas feridas e aliviar seus sofrimentos”. Provérbios 3:8, NTLH. E isto acontece de diversas formas: O Senhor sabe o que é melhor para a nossa vida. Foi Ele quem nos criou e Seus mandamentos refletem em diversos textos o Seu cuidado para que tenhamos uma boa saúde, como aqueles que refletem o cuidado com a temperança.
“Filho, preste atenção no que Eu digo. Escute as Minhas palavras. Nunca deixe que elas se afastem de você. Lembre delas e ame-as. Elas darão vida longa e saúde a quem entendê-las”. (Provérbios 4:20-22 NTLH).
Outra explicação é que a pessoa que possui alguma religião adota hábitos de vida mais saudáveis. Em geral, envolve-se menos em riscos no trânsito e em comportamento sexual inseguro. Também adere mais aos tratamentos e segue mais as recomendações médicas. Tem menos depressão e sobrevida maior em doenças como o câncer. Ou seja, além de viver mais, tem melhor qualidade de vida.
‘‘O que muda o tratamento de câncer e de hipertensão, é a pessoa se manter no tratamento, apesar de todas as dificuldades. O médico, às vezes, tem a ilusão de que o importante é escolher o bom remédio. No entanto, muitas vezes, não é o bom remédio; é manter a garra do paciente, a auto-estima, a vibração, a confiança’’, frisa o médico Eymard Mourão Vasconcelos, doutor em Medicina Tropical.
“Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio. Contra estas coisas não há lei.” (Gálatas 5:22.)
Note que o fruto não é seu, mas do Espírito Santo em sua vida. É Ele quem produz tais coisas em sua vida. O grande problema é que nós queremos desenvolver o fruto sem Ele, e o resultado é frustrante. Sem intimidade com Deus, sem a busca pelo Seu Espírito, nossos esforços serão nulos. Desenvolver o fruto do Espírito, no poder do Espírito, é também uma questão de saúde.
Por outro lado, mesmo o exercício da fé também é um gerador de saúde, à medida que o ser humano tem uma esperança. Pedro a chama de viva esperança (I Pedro 1:3), e ela nos oferece uma dimensão de propósito para a sua vida. Isso alivia a ansiedade, ajuda a produzir endorfinas, que proporcionam uma sensação de bem-estar a todo o organismo.
Você tem recebido diariamente o batismo do Espírito Santo no seu encontro com a Palavra de Deus? Que programa você tem seguido a cada dia? O seu ou o de Deus? Que frutos tem produzido? Converse com o Espírito Santo sobre esse assunto.
Homens e mulheres que oram, além de terem mais confiança na sua restauração, freqüentemente ficam curados mais facilmente de doenças, nas quais o estresse é um fator determinante.
Um estudo, realizado pela Faculdade de Medicina de Dartmouth, em 1995, demonstrou que os pacientes que manifestavam convicções religiosas tinham três vezes mais chance de sobreviver a cirurgias cardíacas.
Para os especialistas, há mecanismos psíquicos que fazem com que a pessoa que tem fé lide melhor com o estresse, que interfere no sistema imunológico e na recuperação de doenças.
O interesse dos pesquisadores pelo tema tem crescido também em outros países. Em 2003, aproximada- mente 70 das 125 escolas de medicina dos Estados Unidos tinham cursos que estudavam as relações entre saúde e espiritualidade. Dez anos antes, eram somente quatro. Não se trata de subestimar os ganhos da ciência médica. mas muitos especialistas e profissionais da Saúde já consideram que a fé não é empecilho para a Ciência. Ela pode ser um instrumento importante no tratamento dos pacientes, um remédio auxiliar na cura de doenças.
Algumas pesquisas que relacionaram saúde e fé:
• Mortalidade
Estudo de 28 anos, em 5.286 adultos, com idades entre 21 e 61 anos, mostrou que nos praticantes de religião havia 23% a menos de mortalidade que nos não-praticantes (Public Health, 1997).
• Hipertensão arterial
Na análise de 16 estudos recentes, 14 deles demonstraram que o envolvimento religioso estava associado a níveis menores de pressão arterial diastólica.
• Doenças Cardiovasculares
Na análise de 16 estudos recentes, 12 mostraram que o envolvimento religioso estava associado a uma menor incidência de doenças cardiovasculares ou mortalidade cardiovascular.
• Depressão
Em 29 estudos que analisaram a relação entre depressão e religiosidade, 24 mostraram que o envolvimento religioso reduz os sintomas depressivos e previne novas crises.
• Ansiedade
Em 114 pacientes com diagnósticos recentes de vários tipos de câncer, níveis maiores de espiritualidade esta- vam correlacionados a menores índices de ansiedade (Autor: Kaczorowschi, 1985). Em 70 estudos prospecti- vos e cruzados, foi encontrada a relação entre envol- vimento religioso e menor ansiedade ou medo.
• Sistema imunológico
Em 106 portadores de AIDS, encontrou-se uma associação entre religiosidade, menores índices de depressão e aumento do estado imunológico. (Journal of Psychosomatic Research, 1999).
Para manter viva a sua fé e confiança na providência de Deus, mesmo nos momentos difíceis da vida, o Espírito Santo aconselha:
“Quando vos assaltam tentações, quando vos rodeiam cuidado e perplexidade, quando, deprimidos e desanima- dos, vos achais prestes a ceder ao desespero, olhai a Jesus, e as trevas que vos envolvem dissipar-se-ão ao brilho de Sua presença. Quando o pecado luta pelo predomínio em vossa alma, e sobrecarrega a consciência, olhai ao Salvador. Sua graça é suficiente para subjugar o pecado. Que vosso grato coração, trêmulo de incerteza, volva-se para Ele. Apoderai-vos da esperança posta diante de vós.” – CBV pág. 85.
“Não devemos fazer de nós mesmos o centro, ficando ansiosos e cheios de medo quanto à nossa salvação. Tudo isso nos desvia da Fonte do poder. Entregue a Deus a tarefa de salvá-lo, e confie nEle. Fale sobre Jesus e pense nEle. Que o próprio eu se perca nEle. Abandone a dúvida; esqueça seus temores.” – Caminho a Cristo, pág. 71.
Está caminhando todos os dias? Tem usado os demais remédios de Deus?
A diferença é a oração
“A oração é a resposta para cada problema da vida. Ela nos põe em sintonia com a sabedoria divina, a qual sabe como ajustar cada coisa perfeitamente. Às vezes, deixamos de orar em certas circunstâncias porque, a nosso ver, a situação é sem esperança. Mas nada é impossível com Deus. Nada é tão emaranhado que não possa ser remediado, nenhuma relação humana é tão tensa que Deus não possa trazê-la à reconciliação e à compreensão; nenhum hábito é tão profundamente enraizado que não possa ser vencido; ninguém é tão fraco que Ele não possa tornar forte. Ninguém é tão doente que Ele não possa curar. Nenhuma mente é tão obscura que Ele não possa tornar brilhante. Se alguma coisa nos causa preocupação ou ansiedade, paremos de propagá-la e confiemos em Deus por restauração, amor e poder.” Review and Herald, 7 de outubro de 1865.
Fonte: 2 Seminário de Enriquecimento Espiritual, DSA 2017.
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