Não sei você, mas eu tenho me cansado um pouco de tanta confusão, tanta briga, tanta discussão.
As pessoas parecem ter perdido a capacidade de dialogar.
Muita gente apelando.
Frasezinhas de efeito.
Ironia. Sarcasmo.
Grupos de WhatsApp viraram uma rinha de galo.
Tudo virou motivo pra briga.
Da reunião do condomínio às discussões teológicas.
Caçadores de views promovendo seu material dizendo:
“Fulano destrói sicrano ao vivo”.
“Time ‘x’ esmaga time ‘y’ fora de casa”. “Mitada histórica cala a oposição”.
Tudo muito polarizado. Muito nós e eles. Como se todo mundo estivesse em pé de guerra.
Qualquer um que tenha uma conta no Twitter ou um perfil no Facebook se acha na obrigação de opinar sobre tudo e qualquer coisa, muitas vezes sem base alguma, apoiados apenas no “achismo”.
Como resultado, as pessoas estão se tornando cada vez mais intolerantes.
Não estou dizendo que a isenção é sempre o melhor negócio, mas ela não pode ser descartada, especialmente para os que possuem propósitos mais elevados.
A Igreja, e quando digo Igreja, me refiro às pessoas, deve priorizar as questões que impactam a salvação — de si mesma, de sua família e de sua comunidade.
A Igreja está aqui para fazer, como disse William Beckhan, “o que nenhuma outra instituição seria capaz de realizar na Terra”.
Se Ellen White disse que a Igreja é “o cenário da graça de Deus”, seus membros são agentes dessa graça. Uma graça que aceita, tolera e procura entender os diferentes.
Até porquê, diferença não é defeito.
Pense duas vezes em responder alguém.
Ore duas vezes antes de entrar numa discussão.
Lembre-se que quando um não quer, dois não brigam.
Um abraço do pastor e amigo,
Manolo